quarta-feira, 28 de abril de 2010

Desequilíbrio.

É preciso ter um equilíbrio entre o amor e a razão. Sempre.

Mas, o que fazer quando nem sempre se encontra?
Quer dizer, viver só de amor, não te faz conquistar tudo.
E viver só pela razão e raciocínio, não te dá tudo, também.

É preciso que haja uma concordância, assim como é preciso que ficamos vulneráveis ao amor versus ódio, a paz versus guerra, ao conhecimento versus não-conhecimento - afinal, que graça teria se soubéssemos sempre de tudo? Quer dizer, para que continuaríamos a viver se já soubéssemos de tudo e não teríamos por que seguir em frente? É preciso renovar e aprender cada vez mais. E de preferência, coisas diferentes -, é preciso também ficar entre o calor e o frio, entre a amizade a paixão; embora eu opte sempre por um dos extremos, nem sempre essa é a coisa certa a se fazer.

O amor te dá sensações as quais nada, nunca, vai te fazer sentir igual. O frio na barriga, o coração disparado como se precisasse sair do seu corpo para bater, o ar que quase fica inexistente dentro do pulmão; o êxtase, o ponto máximo da felicidade.Mas, como viver só disso? Precisamos seguir em frente pensando no lado "certo" de certas coisas. E para isso acontecer, precisamos optar pela razão. A razão te dá segurança, firmeza, certeza e nos faz pensar duas vezes antes de qualquer ato.

Mas nem sempre consigo ter os dois. É sempre a extremidade que me atrai. Sempre.
Como conviver com o desequilíbrio?
Eu preciso saber.

Mas por enquanto, só vou pedindo para que alguém desligue meu cérebro e ligue meu coração.
Ou, me ensine a conviver com o meio-termo.



Xoxo, Maari.